quarta-feira, 2 de novembro de 2016

O início da alimentação complementar

Todos os estudos e indicações da principal organização de saúde aconselham o aleitamento materno em exclusivo até aos 6 meses de idade. Sabemos que, na maioria das famílias, por diversos motivos, mas principalmente pela necessidade de regresso da mãe ao trabalho, a introdução de outro tipo de alimentos acaba por ser feita mais cedo. 

Na minha filha mais velha, na altura com leite adaptado (deixou o leite materno de vez aos 3 meses), iniciou as sopas aos 4 meses. Mas a verdade é que quando fui trabalhar ela já fazia, sem grandes problemas, a sopa, fruta e papa. Com esta bebé, e porque decidi tirar licença prolongada, sempre tive como objectivo amamentar em exclusivo até aos 6 meses, assim as maminhas me permitissem! A verdade é que as maminhas permitiram, mas o facto de a minha pequena não pegar em nenhum biberão, ser completamente dependente da mama (o que é perfeitamente normal), mamar de noite muitas vezes 3 e 4 vezes (como a noite de ontem), e pouco dormir de dia fez-me ter a necessidade (egoísta) interna de iniciar outro tipo de alimentação complementar para, caso tivesse necessidade de sair (que às vezes tenho para orientar a minha vida pessoal e profissional), pudesse faze-lo sem ela. 

Assim aos 5 meses a minha pequenita começou a sopa e passado uma semana iniciou a fruta. E está a correr lindamente! ela adora, abre a boca para a colher e sou capaz de lhe dar a sopa sem babete porque não desperdiça nada (excepto quando decide agarrar acolher com a mão e esfregar-se toda com a sopa!). Continua dependente da mama e, apesar de ficar saciada com a sopa, ainda procura a mama passados 30min a 1h para consolo, provavelmente porque sente a falta emocional de estar na maminha. Quando for para a escola, vou tentar o máximo continuar a amamentar, até porque sem separa em biberão é a única forma de ingerir o leite que tanto precisa!

Nisto dos bebés nós sabemos o que é o ideal, a questão é conseguir um equilíbrio entre o ideal para a criança, a vida de cada família, e a saúde física e mental da mãe. Sem culpas.

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