quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Para se perceber o porquê de eu andar cansada

Deitou-se às 21h, acordou às 00h30, às 3h30, às 5h30 e já não voltou a dormir. Sim, estou acordada desde essa hora. Só adormeceu novamente às 8h30 e, dormiu muito? Não. Dormiu 45 min. Pronto. Dá para perceber? Vou só ali tomar mais um café e já volto. 

terça-feira, 29 de novembro de 2016

O lado B(lack) da maternidade

As coisas não são perfeitas. Eu não estou sempre bem, as manas não se dão sempre a 100%, eu e o marido não estamos sempre na mesma sintonia ou com a mesma paciência. Hoje, é sobre o lado B da maternidade. Hoje, em que eu até me sinto bastante bem, tenho a capacidade para me exprimir sobre o outro lado, sobre aquele que me tira a vontade de escrever, de brincar, e me faz desejar que seja hora de ir dormir. A minha filha tem saúde e isso é o mais importante. É uma ressalva importante pois sei que falo "de barriga cheia", falo do que me incomoda numa vida que tem sido de alegrias e sorte, com 2 meninas espetaculares. Mas isso não tira que não me sinta frustrada, triste, exausta com várias coisas. Recomeço: a minha filha mais nova tem saúde, mas é uma criança irrequieta, agitada, permanentemente insatisfeita (2 minutos no colo, 2 no chão, 2 na cadeira), grita muito (principalmente na última semana), e usa o grito e o choro para exprimir todas as suas emoções (desde o excitação à frustração e cansaço). Ontem foi um "daqueles dias" em que todo o tempo que esteve acordada (dormiu 3 sestas de 20 minutos), esteve sempre aos gritos para ter colo, mudar de posição, comer, etc, e nada a deixava calma e satisfeita. E não me pareceu que fossem dores ou desconforto. Até porque quando pegamos nela ou fazemos algo diferente ela sorri e brinca durante esse bocadinho, até se cansar outra vez. Ontem, ao final do dia, já me custava ouvir os gritinhos dela e, mesmo assim, sorrir, brincar (com as duas), fazer jantar, arrumar as coisas e deitar as pequenas. Ontem foi um dia particularmente difícil, em que a mais velha também estava cansada e entrou em modo "choro" em coro com a mais nova e eu senti-me emocionalmente frágil, e pensei que facilmente entraria em depressão não fosse a minha estrutura psicológica ser bem forte e ter uma mãe e um marido que dividem as tarefas e me tentam aliviar o cansaço. A pequena continua a não querer chupeta e eu penso que muita da sua insatisfação vem daí. Tem uma necessidade enorme de chuchar que se nota diariamente sempre que encontra um pano, um braço , um boneco, em que a primeira coisa que faz é chuchar. Mas se lhe pomos uma chupeta na boca ela limita-se a trincá-la e rodá-la nas mãos como um brinquedo. Eu já não me queixo de ela continuar a acordar 3 vezes durante a noite ou de acordar definitivamente de manhã às 6 ou 6h30. Isso já se tornou rotina. O que me cansa é depois, durante o dia, não conseguir fazer nada, não conseguir vê-la satisfeita, ela chorar mais e gritar do que o que sorri ou está satisfeita, é ela fazer micro sestas que não me dão tempo de recuperar. É sentir-me uma mãe que não consegue deixar a sua filha feliz. Ao segundo filho já vamos menos enganados que para o primeiro, mas não achei que me fosse sentir assim. Achei que já dominava o suficiente para não sentir esta frustração. Eu sei que tudo passa e, daqui a uns meses, já será diferente, mas eu gostava que o fosse agora, que ainda estou com ela em casa de licença. Gostava de podermos aproveitar este tempo juntas, mais felizes e descansadas. E enquanto eu me queixo ela está a fazer uma coisa fora do normal: está a dormir há 1h!!!!

Quem diz o que quer...

Eu a meter-me com a minha filha mais velha:
- vá filha, diz à mamã : mamã querida do meu coração, és a minha pessoa favorita, eu adoro-te! 

O pai não gosta da conversa e decide intervir: filha, o papá é que é o favorito, não é?! Diz ao papá que gostas dele!

A minha filha dá a única resposta possível com 2 país loucos
- ai! A minha pessoa favorita é a maninha! 

Pronto! Mais uns pontos para a relação das manas!

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

O que eu anseio por uma sesta!

Anseio por uma sesta, dela!! A sério, está cheia de sono mas resiste como um adulto. E eu hoje preciso mesmo de algum descanso mental e físico. Sou uma privilegiada por poder ainda estar com a minha filha em casa, mas há dias, momentos, em que preciso de uma pausa, uns minutos para mim, e ela não facilita muito por lhe custar tanto dormir. Ao fim de tanto tempo com ela acordada, acabo por não saber bem como a entreter, afinal só tem 6 meses e, uma das suas actividades, deveria ser dormir! Já nem falo em fazer coisas que preciso como tarefas domésticas, ou coisas do meu interesse. E de pensar que ainda tenho a sopa dela para fazer, mais a nossa, o jantar e ir buscar a mais velha, até fico tonta! 

Sabem quando acordamos sem saber se chegamos a dormir?

Hoje estou assim... A bebé voltou a mamar de 2h30-2h30, e acordaram as 2 às 6h. Juro que estou completamente zombie! Às 6h levantou-se o meu marido e foi com elas para a sala para eu descansar, mas não consegui voltar a dormir profundamente. Ai, mais um dia longo com humor de cão..

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Nova imagem do Blogger

Estou amuada! Não gostei da mudança do Blogger. Adorava na página inicial ver um resumo de tudo: se tinha comentários novos, lista de leitura, etc. Provavelmente vou-me adaptar rapidamente mas, para já, não gosto.

Cada um sabe de si, mas acho muito mal!

Hoje, quando fui levar a mais velha à escola, estacionou atrás de mim um pai de um miúdo dos seus 2 anos, num carro de 2 lugares, com o miúdo sentado no banco da frente. Qual o problema, perguntam vocês? O problema é que o miúdo não vinha sentado numa cadeirinha, vinha mesmo no lugar do passageiro com o cinto de segurança do carro. Acho mal. Nem que sejam 100 metros! E no banco da frente, ainda pior! É completamente proibido andar com as crianças sem dispositivo de segurança! É por em risco a vida dos nossos seres mais preciosos! E não consigo conceber, que nesta altura alguém no seu perfeito juízo faça isso! 

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Ferramentas de trabalho 2017

Para que o ano comece bem e esta família ande sobre rodas no meu regresso ao trabalho. 


Álbum de fotografias

A hercúlea tarefa de fazer os álbuns fotográficos está a deixar-me com os nervos à flor da pele. No ano passado comprei 2 álbuns digitais para oferecer aos avós e, de oferta com cada um deles, tínhamos direito a fazer outro álbum gratuitamente. O prazo para fazer os álbuns de oferta era até Setembro deste ano e, obviamente, achei que de Dezembro de um ano a Setembro do seguinte teria mais que tempo. Acontece que não foi isso que sucedeu. Vai-se adiando, há sempre outras coisas mais urgentes, não apetece perder o tempo livre de volta do computador, sei lá! 1000 justificações para deixar passar 1 ano à velocidade da luz. Assim paguei um prolongamento das datas que me permitiam fazer os álbuns até início de Dezembro. O único problema é que faltam 9 dias para o início de Dezembro e não tenho nenhum dos álbuns feitos. Mas porque é que somos assim? Porque é que enrolamos as tarefas que acabam por ser realmente importantes para nós? Estou a ver que vou ter de fazer noitadas para acabar isto!

Gosto de dias assim!

O dia começou bem. Acordei 10 minutos antes da 7, despertada pela mais velha. dei-lhe o leite e fui-me arranjar, terminei de lhe dar o pequeno almoço e ajudei-a a vestir. Depois tomei o meu pequeno almoço e ainda não eram 8h e já estávamos mais que prontas! Não houve birras, tudo rolou, e a pequena dormiu ate agora às 8h20, tendo apenas acordado uma vez durante a noite! É o início de dia quase perfeito para um dia da semana. Melhor só se eu conseguisse fazer o meu exercício das 6 às 7. Isto vai lá, ai vai, vai!

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

A minha filha não gosta de papa, e agora?

Pois é. A minha filha começou a diversificação alimentar e adora sopa! Adora tanto, que abre a boca e atira-se para a frente para chegar à colher e ao prato, comendo a sopa em 5 minutos sem se sujar. Já da papa não podemos dizer o mesmo. Come uma colher, ou duas, e estremece. Depois, faz o que lhe é já habitual quando não quer comer mais, encerra a boca e inclina a cabeça para baixo. E ali não entra mais nada. Quando lá entra a 3ª colher de papa, ela acumula a mesma na parte anterior da boca, a formar um lago, e acaba por se babar toda só para evitar engolir. A fruta vai indo: maçã e pêra não delira, mas come qualquer coisa, já dióspiros (sim a médica mandou dar, uma vez que está na época deste fruto) come com a mesma vontade que a sopa. Agora preciso aqui de uma solução para a papa. Obviamente vou experimentar outro sabor (comprei Nutriben crescimento (>6 meses) básica, que era a favorita da minha filha mais velha), mas cheira-me que não vou ter sucesso!! Sugestões?

domingo, 20 de novembro de 2016

Fim de semana = descanso?! Ahahahahahahaha

Ora que todos nós sabemos que o fim de semana, para quem tem crianças pequenas, não é um momento de descanso. Para quem tem crianças pequenas como as minhas pulgas eléctricas, ainda menos descanso tem! Pois a mais velha brinca e pede companhia para a brincadeira, todo o santo dia! Quase não liga à tv e a única tecnologia à mostra nesta casa são os telemóveis dos pais que ela não pede (porque quando pede não tem sorte com a resposta!). Por isso brinca. E brinca. E brinca. E salta entre brincadeiras: ora joga à bola, ora brinca com os carrinhos, ora brinca com puzzles, olha agora já sou mamã das bonecas e depois vamos para as pinturas, e a seguir o dominó, numa infindável lista de brincadeiras saudáveis, mas que deixam estes pais perto de um colapso e constantemente a tentar estimular que ela vá brincando alguns bocados sozinha (coisa que já vai fazendo!). Hoje, por exemplo, conseguimos uns minutos de descanso no sofá enquanto ela transportava os bonecos do presépio nas costas do seu tiranossauro rex, enquanto dizia: "eu salvo-te, anda!". A mais nova premeia-nos com as suas micro sestas e com os seus gritinhos bem agudos (proeza que aprendeu recentemente mas que se tem esforçado por aperfeiçoar), saltando de colo em colo, e aguentando 5 minutos de cada vez no chão a brincar. Pronto. É isto. Amamos as nossas crias até ao tutano, mas chegamos ao domingo à noite a precisar de descanso. E eu estou a escrever isto enquanto penso: foi cansativo? Foi. Mas este fim de semana caseiro esteve muito perto daquilo que eu considero perfeição familiar. Tenho o corpo cansado mas o coração cheio.

sábado, 19 de novembro de 2016

Então e a minha vida culinária

Pois é, tal como referi, hoje comecei por fazer um pão de alfarroba divinal (mesmo!), seguido de brownies saudáveis e, para o almoço, bacalhau com broa. Para minha tristeza os brownies foram um autêntico flop, muito por culpa da forma onde coloquei a massa que era demasiado grande e a massa ficou tão fina que acabei por deixar queimar!! Não costumo ter muitos destes desaires mas, de vez em quando, lá acontece. Já o bacalhau com broa do almoço estava, de facto, delicioso! Uma das características dos meus assados, principalmente quando os faço só para nós, é que são repletos de legumes, reduzindo assim no azeite e outras especiarias para dar sabor. Os legumes assados juntamente com a proteína dão um gosto especial ao molho, tornando-o rico e viciante (e dá imensa vontade de "limpar" o prato com pão no final!!).

Antes de ir ao forno.

Pão de alfarroba 



sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Projecto culinária!

O fim de semana está aí e promete mau tempo, pelo que vamos ficar por casa a fazer as nossas vidas. Cozinhar será, sem dúvida, uma das actividades escolhidas! O que tenho pensado: um belo pão de alfarroba, uns brownies saudáveis e, provavelmente, bacalhau com broa! Só me faltam umas bolachas saudáveis, mas ainda não escolhi quais as eleitas! 

O que oferecer a uma miúda de quase 4 anos?

Claro que, estando a árvore montada, o assunto Natal e prendas está sempre presente na nossa rotina. Com 3 anos e quase 9 meses já gosta de ver os anúncios de brinquedos e, consequentemente, pede um ou outro. Também é óbvio que estes desejos mudam diariamente. Assim, quais são as coisas que, apesar de não "pedir", sabemos que ela provavelmente iria gostar de receber (atenção que não quer dizer que vá receber todas estas coisas!!!):

 - Uma cestinha para colocar na bicicleta para poder levar as bonecas com ela.

 - Legos - cá por casa optamos por um dos avós oferecer uma caixa de Lego classic com muitos legos básicos para construções da sua imaginação. Mas na verdade, qualquer caixa de legos faz sucesso.

 - Dinossauros - é rapariga, mas é indiferente - adora dinossauros, carrinhos, espadas, tal como gosta das bonecas.

 - Um guarda chuva (ou galochas) - a miúda delira.

 - Um microfone com pé para ela poder dar os seus espetáculos.

- Instrumentos musicais - para os pais é que são prendas péssimas! A minha, este ano, pediu uma bateria, que como é óbvio não vai receber! Lamento.

- Jogos giros que permitam interação familiar (há pais que não apreciam, mas nós este tipo de jogos gostamos): loto com roleta (a ultima aquisição cá de casa que ainda não lhe mostramos), jogo da glória (ela adora), dominó, jogos tipo "tragabolas".

- Lápis, marcadores e livros de colorir e actividades (ela adora!)

- Plasticinas (para os pais corajosos! Aproveitem e comprem uma toalha plástica para forrar o local da brincadeira!!)

- Puzzles vários

E pronto, são algumas das ideias que eu tenho a certeza que ela iria gostar e que, outras crianças da mesma idade também! 

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Eu rifo esta miúda!

Ao telefone com os avós:
- avô, nós já temos a árvore de natal! 
- aí já? Olha, nós ainda não montamos a nossa. 
- vocês ainda não têm árvore de natal? A sério?! Estão um bocado atrasadinhos, não?! 

Hoje é dia de almoçar com o meu marido

Marido a trabalhar perto, pequena que já come bem a sopa: bebé em casa da avó, e almoço a dois! Tão bom! 

Roupinha com inspiração Natalícia!

Não sou nada dada a conjuntivos de roupa a combinar entre as manas, principalmente porque financeiramente não justifica, uma vez que a pequenina só "aguenta" a roupa 3-6 meses, e a da mais velha dá para bem mais de um ano! Além disso a mais nova, por ser menina como a mana, tem imensa roupa da irmã (grande vantagem de ter dois do mesmo sexo!), e acabo por me inibir em comprar-lhe muitas coisas, pois quase não usa a roupa. Mas ontem entrei numa MO e tinha roupinha de Natal muito amorosa. Desde camisolas e vestidos de malha, calções, camisas e vestidos de flanela, pijamas, etc. E tudo coisas muito giras. Não resisti e, cá para casa vieram um vestido para a bebé e uma camisa do mesmo modelo para a mana mais velha, com um padrão de xadrez que adoro! Vão ficar giríssimas vestidas de igual! 

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Nós já temos o nosso, e tu já tens o teu?

Por uma boa causa, um livro que vale a pena!


6 meses de bebé

A minha pequenina faz 6 meses e está uma crescida (mais ou menos, vá!). É pequenina (tudo no percentual 15) com 7kg e 65 cm e é uma regalia cheia de energia que já fica sentada sem apoio durante um bom período (uns 2 minutos). Já se distrai bastante a brincar, mas a diversão favorita continua a ser levar tudo à boca, nomeadamente os pés! Já rebola por toda a sala, não sendo possível deixá-la um muito sem supervisão. Tem uma coisa boa: adaptou-se perfeitamente à cadeirinha da papa. É uma viciada na maminha, mas hoje em conversa com a pediatra percebemos que vamos ter de diminuir o vicio, pois leite a seguir à sopa faz com que o ferro da alimentação não seja bem absorvido podendo originar anemia. Assim, aquele "vicio" inocente de mimo de mamar mesmo sem fome, vai ter de abrandar! Vamos iniciar a carne na sopa,  introduzir a papa com glúten, e novas frutas. E assim, esta mãe, vê uma luz ao fundo do túnel numa esperança de descanso prometido em forma de barriga cheia por algo que não o leite. Quem sabe uma ida ao cinema com o marido num dia destes antes do Natal! Continuamos com o problema de não se habituar ao biberão, nem aos copos próprios para  idade, pelo que não tenho como lhe dar água! 

E cá continuamos a gozar do desenvolvimento da bebé, na esperança que comece a dormir melhor com a introdução de mais alimentação sólida. 

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Tinha de ser, pela minha sanidade mental!

Hoje consegui dar um jeito à casa com a pequena acordada e quando fez um dos seus micro sonos (que desta vez até foram uns generosos 45 minutos!), fiz 30 minutos de bicicleta fixa! Não é grande coisa, mas é o possível. Estava mesmo a precisar. A minha mãe quer ficar com a pequena para eu ir ao ginásio mas, na verdade, acho que há que não abusar das ajudas pois ela já me dá uma mão preciosa ao final da tarde (não sempre, mas vezes suficientes para fazer a diferença!). E não me sinto bem de estar sempre a deixar de fazer as suas coisas para me "ajudar". Assim, voltarei a tentar fazer exercício sempre que possível, gerindo os sonos da bebé! 

6 meses da mais nova, e como tudo muda, mantendo-se tudo igual.

Meio ano da minha pequenina que veio encher esta família de reboliço e noites mal dormidas, de sorrisos e cumplicidades, do sentimento de irmandade e protecção máxima por parte da irmã mais velha. Temi muito pelos ciúmes, mas posso dizer que, até agora, não têm sido nada de especial, ou bem menos que aquilo que eu esperava. A minha filha mais velha compreende e aceita bem as coisas que lhe dizemos relativamente à necessidade de cuidados da irmã, sendo que quando está cansada é mais complexo um pouco, mas continua a não ser nada por aí além. Não sei se é da nossa abordagem, atenção e preparação feitas, se é da própria criança, se é das duas coisas, mas a verdade é que corre bem. 

Já relativamente ao casal, claramente andamos cansados, com menos tempo para a nossa cumplicidade, conversas e tempos livres, porque agora são duas,  acabamos por estar os dois ocupados com elas. Quando, finalmente, adormecem, nós só queremos descansar, e apetece deixar para trás todas as obrigações domésticas. Claramente, os filhos são um teste às relações, ao respeito, ao amor, à resiliência, boa vontade de fazer resultar e paciência. Desengane-se quem pensa que um filho vem fortalecer um casal, pois só o faz depois de abanar as estruturas bem abanadas! Por isso, para ter filhos, há que primeiro ter uma relação muito forte, bem construída, com bons alicerces e muita compreensão. Já achei isso na minha primeira filha e acho que com mais um ainda se nota mais. E nunca esquecer que os filhos existem porque há casal (quando assim é) e, se queremos manter o início de tudo, temos de cuidar da relação, como cuidamos dos filhos, num jogo de equipa e de apoio (e menos julgamento) mutuo. 

É importante, sem dúvida, tempo para o casal, mas não sendo possível esse tempo a sós, há que ir regando a relação ao longo dos dias. É essencial não nos deixarmos perder em ausências de olhares porque os telemóveis são um escape mais fácil, menos exigente para um cérebro cansado, do que iniciar uma conversa. Por aqui vamos tentando colocar um pouco de lado as tecnologias (por vezes sem grande sucesso) e tentamos ter uma conversa, ler um livro deitados na cama, jantar sempre em família (com as miúdas) de televisão desligada, dar uma mão quando vamos dormir, um beijinho de boa noite,  de bom dia, pequenos gestos que suplantam a falta de tempo para grandes saídas a dois. Vamos tentando existir a dois no meio da confusão dos dias. Vamos tentando continuar a ser um só, para que quando este tornado de mudanças e agitação diária acalmarem, continuarmos cá a saber quem está ao nosso lado, a conhecer o seu cheiro, a sua voz, o seu pensamento, a reconhecer-nos no outro só com um olhar. 

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

A difícil arte de procrastinar

Como já tenho falado, o cansaço tem tomado conta de mim, mais pelo estender das noites mal dormidas e dos dias em que pouco consigo fazer, que por ter uma ou outra noite pior. Ando há semanas para voltar ao exercício, para fazer os meus álbuns de fotografia, para experimentar algumas receitas, e ando há semanas a adiar dia após dia. O problema é que eu mentalizo-me que vou mudar e tentar ter força de vontade, mas chego às 22h e estou a cair para o lado, pronta para dormir. Quer dizer, eu por mim ía dormir lá para as 20h!! Ultimamente até a alimentação tem estado mais descontrolada e a minha iniciativa para receitas saudáveis e saborosas ao jantar tem decaído vertiginosamente. A partir das 18h só me apetece encostar no sofá. E como consigo dar a volta a esta questão? Como? Ou tenho de me mentalizar que até a pequena entrar na escolinha e eu ir trabalhar não vou conseguir fazer exercício ou outras coisas que tanto preciso?! Bom , acho que vou adiantar os álbuns... ou melhor... se calhar vou dormir!

Já começou a época natalícia!!

Da missão pijama

Este ano, como a minha filha já compreende melhor o objectivo do dia do pijama e já fala em casa do que vão abordando na escola, decidi comprar o livro que o Mundos de Vida lançou. Todos os anos lançam um, mas o deste ano parece-me especialmente bonito e inspirador, com fadas na história, e estou realmente desejosa que chegue. Comprei on-line, custou 10€ já com portes de envio e é mais uma forma de ajudar. Sim, porque no final, o que realmente interessa, é que com pequenos gestos façamos a diferença na vida de alguns famílias. Se puderem, encomendem, 

sábado, 12 de novembro de 2016

Culinária de fim de semana - bolachas de aveia

Sempre que consigo um pouco de tempo, normalmente só ao fim de semana, aproveito para experimentar algumas receitas. Hoje, para além de um pão, decidi experimentar umas bolachas. Assim, optei por bolachas de aveia, mas acrescentei coco e canela para o paladar ser mais do meu agrado. Ficaram bastante saborosas, pouco calóricas e saudáveis. Quando saem do forno não estão muito estaladiças, mas depois de arrefecer ficaram mais crocantes.

80g de flocos de aveia
2 bananas pequenas
1 colher de sopa de coco ralado
1 colher de sobremesa de canela
1 colher de sobremesa de mel

Esmagar as bananas com um garfo, juntar os restantes ingredientes e amassar (eu fiz com as mãos de forma a unir bem toda a massa). Depois modelar com ajuda de 2 colheres e colocar num tabuleiro forrado com papel vegetal no forno pré-aquecido a 180 graus durante 15 minutos. 









Vida doméstica é assim

São 9h, já tomei banho, fiz um pão, lavei uma máquina de roupa e apanhei outra, já tomei pequeno almoço e já estou a pensar no almoço! É o que dá a bebé acordar cedo, tão cedo que voltou a adormecer agora! 

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Orgulho da mãe

A mais velha trouxe a casinha do dia do pijama para casa.
- para que é, filha?
- para pôr dinheiro. 
- e para quê ou quem é o dinheiro?
- para os meninos que não têm dinheiro, que não têm casa. Olha mamã, tenho uma ideia! Vou buscar o meu mealheiro e   vou pôr as minhas moedas na casinha. 

E lá foi buscar o mealheiro e tirou moedas das dela (e do mealheiro da mana) para colocar na casinha. Fiquei orgulhosa da minha menina que, por ela, tinha dado quase todas as suas moedas em prol de uma boa causa, de alguém que não tem! 

Vantagens da licença de maternidade prolongada

Um dos grandes motivos que me fez prolongar a licença não se prendeu directamente com a bebé, mas sim com a mana mais velha. A verdade é que desde que estou em casa com a mais pequena, logo desde o dia que vim para casa da maternidade, que tenho conseguido estar mais com a minha filha. Tenho conseguido ir buscá-la à escola, dar-lhe banho na natação, assistir aos seus treinos, brincar com ela, ter refeições planeadas e fazer coisas com ela na cozinha. Eu digo muitas vezes que não tenho conseguido fazer nada nesta licença, e isso é verdade em relação a mim própria. Quase não tenho conseguido fazer nada do que preciso ou que tinha planeado (como por exemplo 2 alguns de fotografia digitais que tenho mesmo de começar!). Mas o mesmo não se passa em relação às meninas. Tenho sido completamente delas durante estes 6 meses. Têm a mãe a 100% (mas uns 100% aldrabados por causa do sono e cansaço). E não me arrependo nem um segundo desta decisão, meso que isso me esteja a deixar super cansada, porque é impagável conseguir criar uma relação saudável, confiança e segurança com as duas. Agora sim eu vejo tudo o que perdi por trabalhar até tão tarde na maior parte dos dias, e chegar a casa perto das 21h 2-3x por semana. Agora eu vejo que a decisão que fiz de mudar de emprego, foi a melhor decisão de sempre. Estou mais perto, gasto menos, tenho mais tempo para as miúdas e maior disponibilidade mental. Só espero adaptar-me bem ao tipo de trabalho. Em Janeiro logo vejo. Em Janeiro. 

Vou rifar a miúda

- filha, acordaste muito cedo! (6 e pouco) não pode ser porque faz-nos andar o dia todo cansados!
- mas mãe, eu não tenho culpa!
- o que te acordou? Não tinhas sono?
- não foi isso mãe. Foi a galinha que fez cocorococó. 
- Oh filha! Que galinha?!
- esta na minha testa! Fartou-se de cantar e acordou-me! 

(Note-se que ela nem um galo na testa tem!) 

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Preciso de exercício para ter mais energia

Em Agosto parei de fazer o meu plano de exercícios por estar de férias. Quando voltamos, em Setembro, retomei, mas durou apenas uma semana, decorrente das miúdas terem ficado doentes. Desde aí, por vários motivos (desculpas) não tenho conseguido fazer exercício. Sinto-me constantemente exausta, se há uma noite que acordo apenas uma vez para dar de mamar, seguem-se 4 noites em que dou de mamar 3 e 4x. A bebé continua a não fazer sestas decentes durante o dia, e quando esporadicamente o faz, como eu não estou a contar, nem me atrevo de começar a fazer alguma coisa, acabando por dedicar esse tempo a tarefas domésticas ou, tão simplesmente, descansar. De manhã, quando eu gostaria de conseguir, ou estou demasiado cansada para me levantar antes das miúdas, ou elas estão tão malandras que acordam às 6h-6h30 da manhã (ainda hoje foi uma às 6h20 e outra às 6h40). À noite nem uma conversa consigo manter, e o simples acto de vestir o pijama é doloroso, pelo que fazer exercício está fora de questão! E pronto. Acumulo desculpas, acumulo noites muito mal dormidas há quase 6 meses e se, inicialmente, mesmo cansada conseguia forçar-me a fazer, de momento parece-me impossível. Mas eu sei. eu sei que se fizesse exercício, mesmo cansada,  iria ter muito mais energia. Parece contraproducente, mas seria esse o efeito. O problema é combater esta "preguiça"/exaustão que me assola. Se tiverem sugestões, agradeço! 

terça-feira, 8 de novembro de 2016

O que me custa mais no final do dia

É não ter paciência nem energia para acompanhar a minha filha mais velha! Chega sempre a cantar, a correr, a falar alto, a querer beijinhos, abraços, saltos, comida, brincar, jogar à bola, um sem fim de coisas. E eu, a essa hora, só quero silêncio, fazer o jantar, dar os banhos e vestir os Pijamas. Digamos que o que eu quero e o que ela quer são coisas compatíveis. Isso implica que, todos os dias, eu tenha de fazer um esforço grande (nem sempre consigo atingir o resultado pretendido) para respirar fundo e conseguir por-nos em sintonia para que tudo corra sobre rodas e termos um final de dia feliz. Ser mãe também é isto.

E finalmente fez a pergunta que eu tanto aguardava

- mamã, quando é que a mana vai para a escola comigo? 
- depois do Natal, meu amor. 
- ah, está bem. Mas ela não tem cadeira do carro como a minha, só tem a de bebé. 
- mas a mana, depois do Natal, ainda vai continuar bebé, e não pode andar numa cadeira igual à tua. 
- está bem. Falta muito para o Natal? 

E explicar o tempo às crianças quando não existe noção temporal nas suas cabeças? 

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Dias de mãe solteira

O meu marido está fora uns dias em trabalho, e eu a solo com as miúdas. Na verdade, continua a ser difícil gerir a hora de ir dormir quando estou sozinha, porque a mais velha é, na realidade, ainda pequena e requer atenção, lavar os dentes, contar a história, e acalmar. A mais nova, a esta hora, exige muita paciência, mama e atenção. E, uma só pessoa, fazer tudo com qualidade, não é fácil. Detesto sentir que não consigo ter tempo para cada uma delas , de forma a corresponder às suas necessidades, mas tenho de me convencer que é mesmo assim. Só espero que esta noite a bebé não volte a acordar 4 vezes como na noite passada! 

Natal do coração

Hoje não resisti a umas decorações de Natal, principalmente pelo que vão simbolizar na nossa árvore. Comprei 4 corações, cada um representa um membro da nossa família, o nosso amor, a nossa união. São 4, mas são 1 só. 
A pequena mais velha é que vai delirar porque adora todo este simbolismo dw representar a família! Ah, e sim, já pensamos em Natal e, em breve, vamos fazer a árvore!!


domingo, 6 de novembro de 2016

Ele faz 40 e tenho uma mão de surpresas para ele!

40 anos. Não parece, parece muito mais jovem. Já estou com ele desde dos 23. Chegou aos 40 e é meigo, muito Leal, sincero, gosta de mimo, ama as filhas e tem um jeito invejável para brincar, é distraído e esquecido, dedicado à família como poucos mas ao trabalho também, é um profissional de sucesso, é romântico mas não é dado a lamechices, é distraído com datas especiais e esquece-se do nome das pessoas, adora desporto e comer e só se controla para não engordar muito, é benfiquista (o pior defeito), gosta de futebol e btt, é educado, divertido e diz muitas piadas secas, Ri-se sozinho muitas vezes, demora séculos no WC, é péssimo a gerir tempo e horas fora do trabalho, preocupado comigo e com as miúdas, adora fazer compras de roupa (para ele ou para mim!) e brinquedos para a mais velha, é caseiro, bom amigo, bom marido, bom amante, gosta da casa arrumada (e faz por isso), gosta de ler mas anda demasiado cansado para ler mais que uma página, dá uns abraços e beijinhos maravilhosos, e mais umas mil coisas que o caracterizam. 

Não somos dados a lamechices, a festa não é surpresa, é em casa como gostámos, mas há convidados surpresa, pois ele só convidou a família mais próxima para não me sobrecarregar de trabalho (já disse que é fofo e preocupado comigo?)! Hoje é o dia dele e só quero que esteja feliz. Até acho que, secretamente, estou a torcer pelo Benfica... 

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Como colher urina de uma bebé

Infelizmente, por força das circunstâncias e de uma maldita infecção urinária na bebé, tive de aprender a colher urina. Deram-me os saquinhos próprios e o recipiente para colocar a urina. No entanto, a colheita numa menina pode não ser simples de fazer. Assim deixo aqui algumas considerações e dicas, que aprendi por várias tentativas/erros:

1. Lavar bem a região vaginal da bebé e secar com toalha limpa.

2. O saco para colher a urina tem uma zona adesiva de colar na região vulvar, no entanto descola facilmente, principalmente se tentarmos colocar uma fralda na bebé (de forma a não sermos brindados com um cocó nas mãos). Ainda sobre "colar o saco", a parte mais importante de verificar que ficou bem aderida é na região entre os lábios vaginais e o anús, para que a urina não "escape" por ali.

3. Não colocar uma fralda por cima do saco! Quando derem conta a bebé fez o seu chichi, o saco descolou e vocês perderam a urina. Deixar a bebé despida da cinta para baixo e tentar não descolar o saco! 

4. Convém que a criança não se mexa em demasia, e a solução encontrada cá em casa passou por dar-lhe de mamar em loop, até ela urinar enquanto mama (mamar é um excelente estimulo para fazê-las urinar!). Se a vossa bebé já não mamar, experimentem dar um biberão de leite/água com ela ao colo. No meu caso cobri as minhas pernas com uma toalha e uma fralda aberta (para prevenir ser atingida por um cocó). Quando elas já não quiserem estar deitadas colocá-las em pé no vosso colo aguardando que urinem. 

5. Logo que a bebé urine, descolem o saco com cuidado, para não virar, e deitem no recipiente próprio.

Apesar de todos os cuidados de higiene com a bebé, fomos brindados por esta surpresa... tenham sempre cuidado com a forma como limpam as bebés (sempre da frente para trás), não deixem ficar os cocós muito tempo (se derem conta que esta bebé está suja) e mesmo assim, tal como nos aconteceu a nós, nada vos garante que não aconteça, simplesmente mais vale tentar prevenir ao máximo!

Ia-me esquecendo: não desistam e sigam sempre as indicações que o médico/médica vos deu! 

Quando deixar de fazer sesta?

A minha filha mais velha tem agora 3 anos e 8 meses. Já há algum tempo que ao fim de semana as sestas são irregulares, sendo que na maior parte dos dias não dorme. Já na escola, a conversa é outra, e a sesta é diária. Uma vez que, estando eu a trabalhar, ela acorda bastante cedo e chega à escola antes das 8, continuo a achar a sesta essencial. No entanto, de há umas semanas para cá, tenho notado que ela chega ao final do dia super eléctrica, com "excesso" de energia, acabando por só conseguir adormecer perto das 22h, apesar de a deitarmos mais cedo. Para além disso, nos últimos dias, acorda sempre às 6-6h30, sem sono, e preparada para o dia. A questão que coloco é: será que ela ainda precisa mesmo da sesta? Não dormiria ela melhor à noite se não fizesse sesta (pelo menos adormecer às 9h30 e dormir até perto das 7h)? A verdade é que ao fim de semana poucos são os dias em que quando não dorme faz birras por cansaço, sendo que na maioria acaba por aguentar bem até às 21h. 

Como gerir isto? Também não quero que chegue da escola tão cansada que não brinca, ou tem dificuldade em jantar. Mas acaba por só dormir 8h à noite porque, claramente, não tem sono!

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

A melhor mana mais velha também tem ciúmes

Por vezes, quando está mais cansada e eu vou dar de mamar:
- mamãaaaa, quero o teu colinho! 

Marido que lê pensamentos

Ontem, enquanto jantava, no meio do meu estado exausto, diz o meu marido:
- estou desejoso que tenhas algum tempo para fazeres o que gostas, fazer ginástica, ler. Sei que vais ficar com mais energia. 

Obrigada meu homem por me conheceres e saberes que tudo será melhor para todos quando conseguirmos que eu tenha algum tempo para mim. E para nós. Também precisamos de tempo para nós. 

Ter mais de um filho também é isto

A pequena adormeceu cedo, acordou às 2h30 da manhã e só voltou a acordar às 8h30. É tão imprevisível, que é impossível fazer qualquer tipo de planos para qualquer altura do dia porque nos troca sempre as voltas. Mas se não é uma, é outra. A mais velha hoje acordou às 6h da manhã! Ainda tentei que dormisse mais um pouco, mas já não conseguiu voltar a dormir! Pronto. Ainda não consegui fazer exercício de manhã porque ou uma ou outra madrugam, ou porque estou tão cansada de acordar muitas vezes que é impensável exercitar, ou porque a mais nova só faz micro sestas. 

Ontem foi um dia frustrante para mim. Nos  dois dias anteriores a bebé tinha feito boas sestas durante a manhã e eu, palerma, fiquei a contar que ela fizesse o mesmo. Acontece que não foi o que aconteceu! Aliás, no dia todo fez 3 sestas de 15-20 minutos. E eu sempre por casa porque achei mesmo que ela iria fazer uma boa sesta e eu aproveitaria o tempo! Resultado : frustração e muito, muito cansaço! O segredo : não esperar nada, não deixar de sair para ver se ela dorme, não me deixar levar pelo cansaço de 5 meses (quase 6). 

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

O início da alimentação complementar

Todos os estudos e indicações da principal organização de saúde aconselham o aleitamento materno em exclusivo até aos 6 meses de idade. Sabemos que, na maioria das famílias, por diversos motivos, mas principalmente pela necessidade de regresso da mãe ao trabalho, a introdução de outro tipo de alimentos acaba por ser feita mais cedo. 

Na minha filha mais velha, na altura com leite adaptado (deixou o leite materno de vez aos 3 meses), iniciou as sopas aos 4 meses. Mas a verdade é que quando fui trabalhar ela já fazia, sem grandes problemas, a sopa, fruta e papa. Com esta bebé, e porque decidi tirar licença prolongada, sempre tive como objectivo amamentar em exclusivo até aos 6 meses, assim as maminhas me permitissem! A verdade é que as maminhas permitiram, mas o facto de a minha pequena não pegar em nenhum biberão, ser completamente dependente da mama (o que é perfeitamente normal), mamar de noite muitas vezes 3 e 4 vezes (como a noite de ontem), e pouco dormir de dia fez-me ter a necessidade (egoísta) interna de iniciar outro tipo de alimentação complementar para, caso tivesse necessidade de sair (que às vezes tenho para orientar a minha vida pessoal e profissional), pudesse faze-lo sem ela. 

Assim aos 5 meses a minha pequenita começou a sopa e passado uma semana iniciou a fruta. E está a correr lindamente! ela adora, abre a boca para a colher e sou capaz de lhe dar a sopa sem babete porque não desperdiça nada (excepto quando decide agarrar acolher com a mão e esfregar-se toda com a sopa!). Continua dependente da mama e, apesar de ficar saciada com a sopa, ainda procura a mama passados 30min a 1h para consolo, provavelmente porque sente a falta emocional de estar na maminha. Quando for para a escola, vou tentar o máximo continuar a amamentar, até porque sem separa em biberão é a única forma de ingerir o leite que tanto precisa!

Nisto dos bebés nós sabemos o que é o ideal, a questão é conseguir um equilíbrio entre o ideal para a criança, a vida de cada família, e a saúde física e mental da mãe. Sem culpas.

terça-feira, 1 de novembro de 2016

A horta - sequela

Depois de limpar a horta após a primeira colheita, voltamos a plantar alfaces e cebola. Já os morangueiros, por causa deste Outono quente, continuam a dar lindos e grandes morangos. Sem dúvida que fazer a horta foi uma óptima opção! 








Da mudança de hora

Não gosto especialmente da mudança de hora. Na verdade ainda não ouvi ninguém dizer que gosta, principalmente quando falamos desta mudança para a hora de inverno. Sim, é certo que durante mais algum tempo acordamos de dia, mas em compensação às 18h já é de noite. Acontece também, para quem tem filhos, que nas crianças não existe nenhum botão para acertar a hora. Pois. Significa, portanto, que se elas acordavam cedo, agora acordam antes das galinhas. Nos outros anos fiz algo com minha filha mais velha que valeu a pena, e agora voltei a fazer com a mais nova, que é fazer de conta que ainda estamos no horário de verão. Assim vão para cama uma hora mais cedo, até porque com a mais velha já estava a ser muito difícil deitá-la às 21h, e agora a essa hora está no ponto óptimo de cansaço. Já a mais nova às 20h está K.O. e também adormece mais facilmente. E problemas, há? Oh sim! Às 6h30 a mais velha está fora da cama. Não é todos os dias, mas quase todos (incluindo hoje que é feriado...), e a mais nova também acorda por essa hora ou um pouco mais tarde. 

Por falar na mudança de hora, ontem, conseguimos ir buscar a mais velha à escola a pé os 3 juntos (eu, o pai e a bebé), e deixamos a rapariga louca de alegria! Viemos a passear, com a miúda aos saltos e corridas todo o caminho, depois fomos ao parque onde ficamos até já ser bem de noite (18h30?!!), e depois banhos e jantar. Foi um final de dia fantástico, na rua, mesmo de noite. O mais engraçado é que apesar de estar um final de dia com boa temperatura, o sol já não brilhava e já poucos meninos estavam no parque. A noite afasta as pessoas, mas para nós que moramos tão perto é muitas vezes nestas alturas do no que mais aproveitamos!