quarta-feira, 31 de maio de 2017

Andar de avião com os mais novos.

Esta ausência deve-se aos melhores dos motivos: festas e mais festas e férias com as crianças! A primeira vez de avião com as duas, e a primeira vez para a mais velha que já tem percepção das novas aventuras. Só posso dizer que correu lindamente e aconselhar quem tem receio: viajem! Os miúdos em viagem são mais fáceis de aturar (pelo menos as minhas), adoram ver coisas novas (mesmo a pequenina andou numa animação só) e simplifiquem!
 
 - A mais velha adorou andar de avião e portou-se lindamente, não saiu do seu lugar, sempre de cinto posto, e nem se chegou a aborrecer entre conversa connosco e uns desenhos animados no tablet. Resolvemos a questão da subida e aterragem com pequenos golos de água e só se queixou um pouco na descida na viagem de ida. A mais nova, como mama, foi fácil resolver: sempre com o cinto da companhia aérea colocado foi sempre a mamar nas descolagens e aterragens. Para lá ainda dormiu, mas para cá veio acordada e numa animação o tempo todo! A muda da fralda (que foi necessária) foi feita no wc do avião que tem uma mesa de muda rebatível por cima da sanita.
 
 - Levamos o carrinho da mais nova até ao avião, e na viagem de ida tivemos de levantá-lo no balcão dos "fora de formato", mas para cá, no aeroporto do Porto, entregaram-nos mesmo à saída do avião mal o tiraram do porão e deu um jeitaço. Escolham um carro leve, faz toda a diferença! Nós compramos um novo da Chicco que pesa menos de 4kg, fácil de conduzir, abre e fecha com uma mão (dá muito jeito) e super leve para carregar na mão/ombro.
 
 - Bagagem: viajamos com muito pouca roupa! 2 malas de cabine apenas, para 4 pessoas. De qualquer forma, quando chegamos ao aeroporto fomos ao balcão do check in para etiquetar o carrinho e perguntaram-nos se não queríamos enviar as malas para o porão de forma gratuita. Foi o melhor que fizemos: não precisamos de nos preocupar com os líquidos e levamos mãos livres para as pequenas. Na viagem de volta fomos nós que perguntamos se podia ser, e fizeram-no de forma gratuita novamente.
 
 - Comida da bebé: não houve qualquer problema com a comida da bebé. Levamos numa pequena térmica connosco no avião, passaram as embalagens numa máquina de teste de segurança. é certo que tentamos levar tudo embalagens fechadas, excepto a caneca da água que tinha menos de 100ml, não fossem implicar.
 
Foi muito gratificante, e os aeroportos estão super habituados a crianças, e os assistentes de bordo também, esclarecendo prontamente todas as nossas dúvidas!

domingo, 21 de maio de 2017

A percepção das crianças é fascinante

Diz a mais velha à minha mãe:
 - Sabes avó, a minha mãe tem de trabalhar ao computador e às vezes comigo e com a mana não é fácil!

Lá está, eles percebem muito bem as coisas, mesmo sem ser necessário explicar. Julgo que me terá ouvido dizer que quando elas fossem dormir me ía sentar a trabalhar. Ou foi numa das noites em que foi o pai a deitá-la e eu fui directa para o computador depois de deitar a mais nova.

Trabalhar à noite não é, de todo, a solução ideal, principalmente para quem não dorme o suficiente há muito tempo, mas pelo menos assim não sinto que roubo tempo de estar com elas. Claro que se tivesse de ser, seria, mas assim fico mais tranquila. e, na verdade, trabalhar com elas acordadas, ainda é mais stressante porque há barulho e elas sempre coladas a mim! E tentar ler uma frase enquanto ouvimos "Mamã!" mil vezes seguidas não é fácil!!

quinta-feira, 18 de maio de 2017

1 ano da mais nova!

A mais nova já tem um aninho e, de prenda de anos, começou a caminhar! É certo que ainda é trôpega, e que só dá uns 4-5 passos seguidos, tendo sempre que estar alguém ali perto dela, mas é tão giro vê-la a andar com os bracinhos no ar!
 
Já tivemos a primeira festinha, no próprio dia, só para assinalar o 1º aniversário e, no fim de semana, juntamos a família e cantamos os parabéns mais uma vez. Nem acredito que já passou um ano inteiro... e o passar do tempo traz a necessidade de tomar determinadas decisões.
 
Estamos extremamente felizes por termos as nossas duas meninas e a ideia do terceiro vai a pouco e pouco esvanecendo. Na verdade, o facto desta dormir mal, não ajuda em nada a voltar a pensar no assunto. Sinto-me uma fraca quando olho para as famílias com 3 e 4 filhos, que parecem que fazem tudo na boa. Não consigo deixar de pensar que assim estamos num bom equilíbrio familiar e financeiro, que elas se têm uma à outra e se dão bem, que a fase cansativa está mais perto de passar, que aos poucos podemos começar a repensar em viver a nossa vida. Mas ao mesmo tempo é difícil apagar a ideia do sonho dos 3 filhos. Não sei. Não sabemos. Continuamos sem nenhuma decisão tomada, mas tudo aponta a que fiquemos por aqui. Precisamos os dois de descansar, de sair deste esforço diário, apesar de extremamente gratificante e de em nenhuma altura nos termos arrependido de termos filhos, mas precisamos de tempo. Para elas, para nós, sem ser no corre corre diário, sempre a sentir que lhes faltamos com atenção. Andamos com vontade de podermos fazer exercício, podermos passear sem levar um saco de fraldas ou comidinhas próprias atrás, e isso está quase ali ao virar da esquina. Não sei se conseguimos tomar a decisão de voltar novamente ao ritmo de um recém nascido.
 

sábado, 13 de maio de 2017

Concentração com crianças em casa

Durante esta semana tenho de preparar um pequeno trabalho para apresentar e, obviamente, é suposto fazê-lo em casa, fora do meu horário laboral. O pequeno problema é que estar sentada ao computador, com duas miúdas 24h/dia em casa durante o fim de semana, torna a tarefa hercúlea! Silêncio é coisa que não existe, mas ainda se fosse só o barulho... mas não. Mal percebem que estou ocupada a mamã é essencial para tudo o que querem fazer. A mais velha diz logo que não quer brincar sozinha (quando é que isto passa?!!), e a mais nova sempre que me sente vem a gatinhar e agarra-se às minhas pernas a pedir colo. O pai lá vai brincando com a mais velha enquanto impede a mais nova de meter tudo o que encontra à boca (E isto, quando é que passa?!!), e eu trabalho aos soluços, 10 minutos de cada vez, fazendo com que nunca chegue a concentrar-me a 100%.

Bem, um pouco de cada vez, vamos lá ver o que consigo! Depois de elas estarem a dormir, seria a altura ideal para trabalhar calmamente mas, invariavelmente, adormeço. Vida de mãe trabalhadora....

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Novos hábitos: como minar as suas relações em alguns passos.

As novas tecnologias têm afastado a minha geração, e outras, do que, antigamente, eram as principais fontes de relaxamento antes de ir dormir: ver um pouco de tv, ler um livro, jogar cartas ou algum jogo em família. Em minha casa, quando era pequena, o meu pai lia o jornal, a televisão estava sintonizada no canal 1 para não perder o telejornal, comíamos na cozinha sempre sem televisão, jogávamos às cartas, e depois, quando chegaram os outros canais e mais telenovelas, a minha mãe via a telenovela (na altura era só uma!) da noite, enquanto o meu pai lia o seu jornal, e os filhos andavam pela sala a brincar ou fazer jogos em conjunto. Hoje em dia o paradigma mudou. Com a tv por cabo, tablet, smartphones, consolas de jogos e toda uma panóplia de nova tecnologia, as famílias reunem-se (ou afastam-se) ao som das novas tecnologias. 

É ver as pessoas com os telemóveis ao mesmo tempo que estão, supostamente, a ver uma série que gostam, as crianças a ver desenhos animados, e com um tablet na mão ao mesmo tempo, cada um para seu lado, televisões ligadas durante o jantar com todos com a cabeça virada para a mesma, casais que vão para a cama de telemóvel em punho a adiar a hora de ir dormir, distraídos com uma qualquer actualização do facebook que em nada os enriquece, em vez de conversarem, lerem um livro, fazerem amor, etc. É que não chega estarem atentos a uma coisa só! Há quem diga: mas qual é a diferença? Antigamente lia-se o jornal, hoje vemos as noticias na net. A verdade é que não é a mesma coisa porque a vida online é uma fonte inesgotável de distracção e, principalmente, a meu ver, causa um alheamento muito maior. Isto é: as pessoas não conseguem dar atenção à vida familiar que se desenrola à sua volta e deixam de interagir com a família. 

Aqui, temos tentado contrariar um pouco isto, apesar de nem sempre ser fácil. A tentação das noticias na hora, da vida aparentemente perfeita dos outros, o acesso a toda a informação online é viciante. O cansaço e dificuldade em ter iniciativa para fazer alguma coisa, também não ajuda. Mas lá vamos aos pouco. Tablet para a mais velha só ao final de semana e uns 30 minutos máximo, nós tentamos chegar e pousar os telemóveis e dar-lhes atenção a 100% focados, sem estar sempre a ir ver se alguém disse alguma coisa no Messenger ou whats app. E, depois de elas adormecerem, conversamos um pouco, vemos alguma coisa juntos na tv e lemos. E então, abolimos completamente as novas tecnologias? Não, claro! Há ali uns pequenos períodos em que realmente estamos online, ou quando a pequena já dorme e a mais velha está a ver o seu bocadinho de tv diário, ou deixamos uma pequeno período para isso quando estamos já só os dois. Mas a verdade é que temos tentado diminuir.

Isto escrito assim parece ridículo! Como é que nós estamos a brincar com as miúdas e a mexer no telemóvel? Porque raio fazemos isso? Isso é sabotar o nosso vinculo com as crianças e ensinar-lhes que não faz mal não prestar atenção ao que se está a fazer, que é normal falar com uma pessoa e pegar no telemóvel para falar com outra ao mesmo tempo! E não é normal. Isso é uma falta de respeito. Se já fiz isto, sim! Mas é algo que tem tendência para não se repetir. Quero que as minha filhas não achem que o telemóvel é um prolongamento das minhas mãos! 

A propósito disto: ainda ontem no café estavam 2 amigas, adultas com bem mais de 30 anos, cada uma com o seu telemóvel na mão. Pediram a um senhor para tirar fotografias, fizeram poses, sorriram, e voltaram a mergulhar cada uma no seu telemóvel! Ora isto não faz sentido! Provavelmente ainda devem ter postado no facebook uma foto com uma legenda a dizer "fantástica tarde de amigas"...

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Amor de irmãs

 - Mãe, estou muito feliz por ter uma mana.
 - Ai estás? E achas que os pais têm tido tempo para as duas e damos atenção?
 - Olha tu ficas com a maninha e o papá comigo e depois trocamos. Não é?
 - Sim, às vezes é assim.
 - Oh mamã, ela é tão fofinha....

Isto passou-se antes de deixar a mana pequena a chorar por lhe tirar qualquer coisa das mãos e fazer de conta que lhe ia dar e fugir com o brinquedo... Esta bipolaridade fraterna é deliciosa!

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Grão a grão

Grão a grão enche a galinha o papo. Bem verdadeiro este ditado. Pois ontem a pequena adormeceu novamente antes das 20h e a mais velha estava KO, não queria brincadeira e pediu-me para beber leite em vez de jantar (coisa que de vez em quando não me importo uma vez que ela come sempre muito bem). Fui fazer a minha bicicleta para o quarto e a mais velhinha veio fazer-me companhia. Pedalei 40 minutos e no final uma série de alongamentos com o acompanhamento da minha filha, que também fez os exercícios. Não sei quanto tempo vai durar, mas havendo oportunidade, vou treinar. Grão a grão enche a galinha o papo. Só vos digo: cócórócócó!!!

terça-feira, 9 de maio de 2017

Oh pá, não está fácil com o exercício!!

Pois da última vez que falei de exercício físico estava toda motivada por ter voltado à "luta". Acontece que depois disso as minhas duas filhas estiveram doentes, com situações que nos tirou o sono a nós, a elas, e que virou esta casa do avesso. E nem o facto de ter ficado com elas em casa uma semana ajudou a que tivesse mais tempo/disponibilidade física e mental para exercitar. Ontem, e porque não devemos perder oportunidades, elas adormeceram as duas bem cedo, e eu pus mãos à obra. Isto é, fiz o meu programinha de exercícios. O problema é que como a frequência é pouca, com intervalos significativos entre os dias de esforço, cada vez que "recomeço" parece que alguém me vai arrancar um pulmão! Ai que estou tão em baixo de forma! Ajuda muito ter um peso bem controlado, mas não há dúvida que estar magro é muito diferente de estar FIT. E eu quero ser fit, porque me dá uma energia e bem estar indescritível! Faz-me sentir, literalmente, uma super-mulher.

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Memórias!

Antes da minha filha nascer estive a reunir as melhores fotos que tínhamos desde o nascimento da mais velha e mandei imprimir tudo! Mas tenho fotos por imprimir há mais de um ano, pelo que, há uns tempos, comecei a seleccionar e reunir numa pasta, para voltar a imprimir. Poderia ir imprimindo aos poucos mas a verdade é que as lojas têm pacotes em que, quantas mais fotos, mais barato é o preço da impressão de cada foto. Da última vez entre fotos para nós e para os nossos pais, foram mais de 500. Agora vamos ver! Estou neste momento no mês de Maio de 2016. Se levar isto certinho a ver se em breve já tenho fotos da mais nova nas molduras da casa!
(Sim, ela tem quase um ano e nós ainda quase não temos fotos dela em papel!)

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Quase 1 ano !

A minha pequena está quase quase a fazer 1 ano! Como passa rápido o tempo! Apesar de estar doente demasiadas vezes, está cada vez mais engraçada e bem disposta, e mais colada à mãe.

- já faz adeus com a mão e atira beijinhos.
- já diz olá e mamã
- caminha muito bem agarrada a tudo, ou com a nossa mão
- senta e levanta sozinha
- brinca muito
- adora a mana e ri quando ela ri, e chora quando ela chora.
- tem um sorriso lindo e fofinho com dentinhos amorosos
- mastiga muito bem
- é viciada na mãe
- quando vê o pai chegar a casa fica louca e só pára no colo dele
- não gosta de ser contrariada
- continua a não dormir bem e adora maminha.
- calça o 19
- ainda veste alguma roupa 6-9 meses
- acho que não passa dos 8kg



segunda-feira, 1 de maio de 2017

Apesar da semana terrível e do cansaço, fomos. E compensou!

Tal como disse, a semana foi passada em casa com as duas doentes. Tínhamos marcado ir para fora neste fim de semana já há uns 2-3 meses atrás e, apesar do cansaço da semana, como elas no fim da semana já estavam bem, arriscamos e viemos na mesma. E valeu mesmo a pena! Só consegui fazer as malas de manhã, e por isso perdemos esse tempo e, como era expectável, a minha mais nova chorou quase todo o caminho que foi acordada! Este é ainda um grande travão às viagens de carro porque ficamos cansados do choramingar.

Nestes dias fomos só nós os 4 e foi perfeito para as manas se ligarem ainda mais, e arrancarem gargalhadas uma da outra. Brincaram, partilharam, dormiram muito bem (a mais nova só acordou uma vez por noite!!!), estiveram quase sempre bem dispostas. Nós tivemos de andar sempre à volta delas, por isso não houve momentos de pausa, a não ser durante a sesta da pequenina. Apesar de todo o cansaço, sem ajudas, foi espectacular estarmos juntos 24h por dia e criarmos ainda mais laços. O entusiasmo da mais velha foi sempre enorme, com algumas birras à mistura, mas super satisfeita.

Estamos com vontade de repetir os passeios, e a rezar para que a pequena melhore de humor nas viagens!