sábado, 31 de dezembro de 2016

Ano Novo, vida nova!

2016 foi um ano bom, marcado pelo nascimento da minha segunda filha, mas chego ao final deste ano cansada, com défice de descanso medonho, a sentir falta de tempo para mim, para ler, fazer exercício mas, principalmente, tempo para pensar. O que sinto no correr dos meus dias é que a minha mente cansada não pensa, deixa-se antes levar pela corrente dos dias confusos e rápidos. E, 2017, vai trazer mudanças importantes na nossa dinâmica familiar: eu volto ao trabalho, um trabalho novo, pertinho de casa, que me vai dar a vida profissional que ainda não sei se será aquela em que eu me vislumbrava há uns anos; a mais nova entra na escola, criando rotinas e ritmos que esperamos que venham a ajudar os ritmos familiares, e vai-me dar algum tempo para ser mulher e profissional. Entro em 2917 com desejos profundos de ser mais mulher, mais eu, mais centrada para depois me poder dar por inteiro à família, como um ser completamente satisfeito em si próprio e que, por isso, é um melhor elemento do grupo. Desejo ler mais, estudar mais, fazer mais exercício, continuar a fazer escolhas de alimentação saudáveis, ser mais calma, mais paciente e mais satisfeita, e menos crítica comigo mesma. Quero viajar mais e passear mais. Quero ter saúde e que os meus também a tenham, quero continuar a ser feliz mas mais descansada.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Dependência

A pequenina está quase quase a ir para a escola fazer a adaptação e eu, que a conheço como ninguém, sei o que lhe vai custar mais. Não vai ser as caras estranhas nem as comidas que não gosta, vai ser a falta da chupeta materna. A maminha da mamã, que tantas vezes lhe serve de consolo, que lhe embala o sono, que pede de "sobremesa" no fim de quase todas as refeições de colher (apesar de eu evitar ao máximo). Sim, vai ser a falta da minha maminha. E já quase que consigo visualizar o choro na hora de eu a ir buscar, com a ansiedade do meu colo e da minha mama. Amamentar é pratico, faz bem à criança, é o melhor alimento para elas mas, pelo menos no nosso caso, criou uma dependência gigante, e estas "pequenas" coisas custam a mudar. Consigo prever que vai passar a dormir ainda pior é que vai pedir mama a toda a hora que estiver comigo, nomeadamente durante a noite. Consigo ver este padrão e o meu sono a aumentar! Haja energia! São fases que passam, há que ter paciência.

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Diferenças entre filhos

Hoje lembrei-me de ir ver a descrição que fiz da mana mais velha aos 6 e 7 meses e, como já tinha reparado, a mais velha tinha um desenvolvimento motor mais precoce que esta minha bebé. A verdade é que desde sempre acho a minha mais nova mais "bebé" que a mais velha. É mais pequena e mais leve (menos 2 cm e menos 1,5kg!), mas também a acho mais dependente, mais mimalha e, sem qualquer dúvida, mais agarrada a mim. Acho que tudo gira à volta da amamentação e que o facto desta pequena ser amamentada faz, mesmo, muita diferença. Esta nunca bebeu do biberão nem usou chupeta, pelo que a maminha da mãe é a comida preferida e o calmante sempre que necessário. A mais velha começou a usar chupeta aos 2-3 meses e desde os 3 meses que deixou de ser amamentada, pelo que o biberão era dado pela mãe, pai e avós. Não sei se é por isto, mas acho que sim, que a mais nova é tão "mãe". Por exemplo, a mais velha começou a gatinhar aos 7 meses e pouco e com 7 já se arrastava por todo lado - a mais nova para já apoia-se nas mãos e tenta levantar o rabo, e não rasteja. Outra coisa que a mais velha já fazia com esta idade era dar noites melhores, de dormir a noite toda ou acordar apenas uma vez para beber o biberão. Esta jeitosa continua a ter noites de acordar de 2-2h! Não há dúvida que cada criança é diferente e mesmo com os mesmos pais, cada um se desenvolve à sua maneira.

Para que fique registado - 1o dente!

E o primeiro dente nasceu aos 7 meses!! 

E outros devem estar a querer nascer porque anda desesperada! Choraminga, leva tudo à boca, morde, enerva-se, nunca está satisfeita, enfim. 

Contratempo

E agora que a bebé está quase a entrar no colégio, fica com uma conjuntivite! O mais incrível é que não esteve com ninguém que tivesse, por isso não faço ideia onde a arranjou! Agora só espero que a mais velha, que se tem queixado dos ouvidos, não fique também doente... A 3 semanas de começar a trabalhar não preciso de contratempos!! Preciso de, finalmente, ter algum tempo para mim, e poder pensar em outras coisas que não na maternidade!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Véspera da véspera!

Ontem tive o jantar de Natal com as minhas amigas de sempre e foi espetacular! Por causa das miúdas, e porque a bebé vive atrelada a mim, o jantar foi cá em casa, envolto em cuidados necessários às crianças, mas também envolto em amizade, conversas, reencontros e paz. Terminou muito tarde, e as horas de sono foram poucas principalmente porque, depois das pequenas adormecerem, começamos a conversar e já não conseguimos parar. É tão bom sentir que temos estas pessoas, à distância de um telefonema, que mesmo que só as veja 1 ou 2 vezes no ano, são pessoas que estão sempre lá. Mas hoje, mesmo com poucas horas de sono, é dia de preparar a véspera de Natal! Ultimar os preparativos das louças, decoração da mesa, etc, e deixar a casa minimamente em ordem para desarrumar tudo amanhã!! Estamos na véspera da véspera de Natal e eu estou em pulgas com a festa e com os presentes da minha mais velha!! Hoje perguntou-me: mama hoje é dia 23, amanhã tiramos o último papel do calendário do advento, e depois? Começa tudo de novo?

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Loucas são as noites, que passo sem dormir... e vem aí o Natal!

Noites longas de acordar mil vezes porque a bebé acorda. Agora tem os dentes a nascer, pelo menos um dos incisivos inferiores, e tem andado aborrecida, agitada, a dormir pior novamente durante o dia, a acordar (como de costume) muitas vezes durante a noite. E o marido que não está cá e faz tantaaaaa falta! 

No meio disto e do meu sonambulismo constante, ainda tinha as compras de comida para o Natal por fazer, que fui adiantar hoje de manhã, porque a ceia vai ser na minha casa, para bem da minha saúde mental (sim, prefiro ficar com a casa do avesso!) e para ver se consigo aproveitar alguma coisa do Natal, na esperança da bebé não estranhar tanto e conseguir dormir na sua cama. 

Para além de uma prenda de última hora para a miúda mais velha, que não queria nada no Natal, mas fez um pedido de última hora que queria mesmo mesmo muito, e como foi a única coisa que pediu, decidimos ir comprar (foi ele, que eu não me meto em shoppings! ), já está tudo mais que comprado e embrulhado, com as respectivas etiquetas, pronto para o pai natal distribuir! 

E este ano sinto-me estranhamente ansiosa com o Natal, porque sei que a minha filha, com os seus 4 anos, vai viver intensamente esta época, porque sei que independentemente das prendas que receber (é uma querida nisso e gosta de tudo!), vai andar toda feliz com os primos, indiferente ao consumismo, e porque vou ter a casa cheia da minha família, de um ambiente que costuma ser de grande animação (e muita confusao!), com jogos em que participa toda a família, com actividades inventavas para fazermos em conjunto, e com os miúdos a pedirem, sempre, para que o pai natal venha antes da meia noite! 

Feliz Natal! Vivam esta época, se possível, com um sorriso no rosto, dêem amor e carinho, abracem os que amam, comam os doces que gostarem (vá, sem exageros!) e principalmente, sejam felizes! 

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Pequenas vitórias

Aos poucos começo a conseguir adormecer a minha pequena, durante o dia, sem recurso à mama. A verdade é que o facto de não usar chupeta dificulta muito este trabalho e para bem da minha sanidade mental nunca forcei esta situação. Ela simplesmente berrava até não poder mais quando eu a tentava adormecer, e acabava a adormecer na mama. Também nunca ficou sozinha na cama. É assim. Não vale a pena lutar dias a fio contra algo que vai mudar, progressivamente, com o passar do tempo. Hoje, com a fraldinha na cara, e no meu colo, ela adormeceu em 5 minutos. Já com a mais velha aos poucos, sem nunca forçar, nem precisar de dias de berros seguidos, ela foi alterando o seu padrão de adormecer, até que quando saiu da cama de grades para a cama grande passou a adormecer na caminha, com o boneco após a história, em menos de 5 minutos! Espero que, com o passar do tempo, também se vá tornando mais fácil e natural com esta pequenina. Uma coisa eu sei, eu não consigo utilizar o método de deixar chorar sem lhes pegar. Simplesmente não aguento nem 5 minutos! 

And the days go by - mãe e mulher

Enquanto o meu défice de horas de sono aumenta, os dias vão passando, rapidamente, e vejo-me a chegar a Janeiro em menos de nada, e a adaptação da mais pequena à escola a chegar, e o meu retorno ao trabalho. E o que me passa na cabeça agora é que anseio por voltar a trabalhar! Anseio pelo meu desenvolvimento pessoal e profissional, sair um pouco do meu papel de 100% mãe, entrar na esfera do EU, da mulher que vive dentro de mim.

 Enquanto estamos de licença parece que nos mantemos num mundo paralelo, apenas com pequenos cruzamentos com o mundo real, em que, apesar de todo e qualquer cansaço que possamos ter, acabamos por sentir que cada segundo valeu a pena (mesmo aqueles em que choramos ou em que desejamos com todas as nossas forças que o bebé durma um bocadinho!). Andamos num misto de energia/exaustão e de felicidade/desespero (a bipolaridade materna é fantástica!), que nos faz aguentar tudo, é que nos dá combustível para levar o barco a bom porto. 

Mas agora sinto que já chega. Sinto que me quero focar em coisas que não envolvam fraldas, sopas, dentes, cocós, xixis, birras, sorrisos desdentados, etc, apesar de essa ser, agora e sempre, a parte mais importante da minha vida! Sei que ser mulher fora de casa me vai dar ainda mais força e satisfação para encarar o meu papel de mãe sempre de sorriso no rosto, mas principalmente, no meu coração. 

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Compras nesta altura do ano

Já de há uns anos para cá que me esforço por ter todas as prendas de Natal compradas, de preferência, antes de começar o mês de Dezembro. Aliás, eu e o meu marido, temos uma certa "alergia" a shoppings, principalmente ao fim de semana, e muito mais em Dezembro. Este ano, como estou de licença, fui alguns dias de manhã ao shopping, mais umas compras no comércio tradicional e outras on line e resolvi a questão. Agora faltam as compras de supermercado, coisa que também ando com pouca vontade de fazer, pois acho que, nesta altura, todos os dias e a toda a hora há muitas pessoas nos estabelecimentos, e eu gosto é de comprar tudo sempre a andar. Bem, um dia destes tenho de fazer a lista e rumar ao supermercado, rezar para que a pequenita durma durante as compras, e entrar de cabeça. Eu que até gosto imenso do espírito natalicio, vejo-me cheia de limitações por detestar enchentes. E quem diz supermercado diz feiras de Natal, cidades de Natal e afins! 

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

A preparar o Natal

Tenho andado sem grande vontade de escrever. A miúda, que deu umas 2-3 noites razoáveis, voltou, definitivamente, ao esquema de acordar de 2-2h depois do primeiro sono (4h), fazendo com que eu durma aos bocadinhos. Bocadinhos esses que todos juntos até dão algumas horas, mas que na realidade não são de sono de qualidade, pois quando estou bem adormecida, tenho de acordar outra vez! Isto vai melhorar (eventualmente!), sei que sim, mas quase 7 meses a este ritmo, deixa-me em frangalhos! Pelo menos, há 3 dias, que as sestas durante o dia têm sido mais compridas, pelo menos uma delas, com duração de 1h-1h30. Continuamos também com o problema de ela sentir imenso a minha falta quando eu saio por uma manhã ou uma tarde... depois não me larga, só chora cada vez que saio da divisão, quer maminha em loop, enfim. O previsível. Quero muito acreditar que a adaptação à escola vai correr bem, e que não vou ter de vir a correr a meio do dia porque ninguém a consegue fazer parar de chorar! 

De resto por aqui tudo bem. A mais velha adora a mais nova, começa a querer evitar que ela mexa nos seus brinquedos (normal, não é?!), mas mal acorda de manhã pergunta pela mana e mal chega da escola também. 

Energia, energia que vem aí o Natal, e eu adoro esta época, principalmente desde que tenho filhos! A minha mais velha, com quase 4 anos, vai delirar com tudo, de certeza!!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Cortar o cordão umbilical

Ontem, por motivos profissionais, tive de me ausentar durante a manhã e depois durante parte da tarde, pelo que deixe a bebé com a minha mãe. Para mim até correu bem, não senti que me faltava algo, nem triste, nem ansiosa. Já para a bebé a coisa não foi tão tranquila, apesar de ter ficado com a avó, com quem está diariamente. Comeu bem, mas de quando em quando choramingava e olhava para a porta e ficava agitada. Custou-lhe bastante a dormir e depois de acordar e comer choramingava novamente. Falta da mamã? Falta da maminha? Não sei, mas é provável que tenha sido falta das duas! Quando cheguei à beira dela esfregava (literalmente) a carinha dela no meu peito, dava beijinhos e tentava chuchar a minha cara e, claro, tentou atacar de imediato as minhas maminhas! Também passou o restante tempo a choramingar sempre que eu saía de junto dela. 

A minha filha mais velha não tinha esta angústia de separação, mas acredito que aos poucos esta situação irá melhorar. Não deixo, no entanto, de ficar preocupada com a adaptação à escola! Só espero que seja mais ou menos tranquilo, pois com a mais velha fizemos a adaptação em 2-3 dias e foi muito fácil e sem grandes choros. Com esta não sei... a chupeta faz muita falta para ajudar! 

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Verão em Dezembro

Num banco de jardim a comer um gelado enquanto ela faz uma sesta. A aproveitar cada segundo deste tempo maravilhoso antes de voltar ao trabalho!


Coisas que não gosto na amamentação

Das coisas que menos gosto na amamentação é ter de usar soutien de amamentação e discos de amamentação e não poder usar determinadas roupas.

 Quanto aos soutien, mesmo comprando uns engraçados, não há muita escolha, não deixam o peito bonito e precisava de os renovar uma vez por mês devido à variação do tamanho da mama! Quando só amamentamos é indispensável usar um soutien destes pois é muito mais prático para estarmos "sempre" disponíveis para o bebé e para usar os discos de protecção sem que estes se notem. Mas a verdade é que começamos a ter saudades de usar roupa interior diferente e mais bonita. Quando comecei com os outros alimentos e reduzi o número de vezes que amamento, rapidamente foi a primeira coisa que quis fazer: deixar de usar estes soutiens. No entanto, como ainda estou em casa, a bebé ainda "pede" mama mais vezes que o expectável nesta altura pelo que só quando saio é que uso soutien normal. E é fantástico! Sinto-me mais feminina, mais sensual, mas depois deparo-me com um problema que nesta fase já não era suposto. Caso a minha filha se aproxime de mim ou comece a chorar e eu já não amamente há 3h, as minhas maminhas fazem logo o favor de começar a deitar leite espontaneamente (que visão) e acabo por me molhar. Logo até me posso livrar dos soutiens de amamentação mas os discos protectores, que abomino, continuam por cá! 

As roupas: pela mesma ordem de ideias tudo o que sejam vestidos, simplesmente não são práticos a menos que tenham abertura fácil na região das mamas! Partes de cima justas que não sejam fácies de abrir ou subir, também não são práticas. À primeira vista isto não é grande drama, mas eu sou uma pessoa que adora vestidos! E as saudades que tenho de andar à vontade de vestido sem pensar: e se tenho de dar mama na rua, como faço? 

Estas são as minhas principais implicações. Nada que não se resolva com paciência, mas que ao fim de algum tempo chateiam! 

sábado, 3 de dezembro de 2016

Carta do pai natal

Hoje, no nosso calendário do advento, era dia de escrever a carta ao Pai Natal! A miúda não descansou enquanto não tratou disso e quis ser ela própria a escrever. Ela foi-me dizendo o que queria escrever e eu fui ditando as letras ou, as que ela não sabe, escrevi num papel ao lado e ela copiou para a carta.

E o que saiu foi isto
"Querido pai natal, traz presentes para toda a família e para todo o mundo".

- filha, não pedes um brinquedo específico?
- não mãe. O pai natal que traga o que tem para toda a família. Para todas as casas. 

Muito orgulho da minha pequena, com coração tão grande! 


Afinal, ainda tenho neurónios !

É verdade quando se diz que durante a gravidez e no pós parto não pensamos direito, temos falta de memória, muito cansaço e raciocínio mais lento. Pelo menos eu fui sentindo isso em várias etapas desta jornada. E, tal como na outra gravidez, tenho receio de ter esquecido todas as minhas competências técnicas e teóricas para reintegrar de forma bem sucedida o mundo laboral. Eu detesto sentir-me insegura e, apesar de saber que após um dia de trabalho vai parecer que nunca parei de trabalhar, prefiro ir-me preparando e actualizando. Não só é uma necessidade (pessoal), como é algo que, incrivelmente, me está a dar mais prazer do que aquele que esperava. Falta-me um mês e meio para voltar ao activo e quero aproveitar sempre que possível para ir "trabalhando"um pouco. Ler, actualizar-me, relembrar, melhorar. Quero, e vou ser ainda melhor. Pois uma profissional que é mãe pode ser tão ou mais excepcional que qualquer outra/o, tentando conciliar isso com a vida familiar. 

Tardes de sábado no quentinho

É das coisas que melhor me sabe no outono/inverno: estar por casa nas tardes de fim de semana. A mais velha disse que queria ir dormir, pegou no boneco, deitou-se na cama e adormeceu. A mais nova anda aqui a saltar entre o colo dos pais, a ficar chata e a evitar dormir. Mas estamos cá, a sentirmo-nos em harmonia doméstica, a não ter grande coisa para fazer uma vez que no feriado adiantei as lavagens de roupa, e a poder dedicar-me a ler umas coisas o trabalho, que bem preciso de começar a entrar no ritmo. Apetecia-me fazer um bolinho, ou um pão diferente, mas preciso mesmo de ler umas coisas. E agora vou parar de escrever e começar a ler. Agora. 

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Cenas de uma mãe

A capacidade de dividir a nossa atenção é algo que me fascina, principalmente quando o conseguimos fazer com mestria! Ora então vejamos: 
 - enquanto dou a mama à mais nova, a mais velha magoa-se e vem também para o meu colo
 - enquanto troco uma fralda faço também festas ao cão de peluche da mais velha, que aparece com ele ao colo a dizer "podes fazer festas que eu deixo!"
 - brinco com os dinossauros, e salvo barriguitas com os mesmos, enquanto carrego a mais nova ao colo e impeço que meta à boca tudo o que encontra
 - sorrio às palermices da mais velha, enquanto cozinho ou dou de comer à mais nova, apesar de só me apetecer fechar os olhos e dormir, ou então chorar quando me apercebo da desarrumação que reina.
  - continuo a ter de comer muitas vezes com a bebé ao colo! 

Podia continuar aqui de forma ininterrupta, mas não vale a pena! Porque no fundo, ser mãe foi um dos meus maiores desejos é uma das minhas maiores alegrias! E além disso isto é um treino para as competências no trabalho: como ser multitasker! 

A pensar que hoje é segunda feira

Só de pensar que me esperam 2 dias em que estamos todos em casa fico num misto de alegria, ansiedade e receio. Os fins de semana são fantásticos mas, por norma, termino muito mais cansada e, por vezes, são emocionalmente desgastante, principalmente para conseguir dar atenção à mais velha que está em casa a ver a mãe muito tempo com a bebé. Tem vindo a ser cada vez mais simples, de qualquer forma, quando a bebé não descansa tanto e está mais irritada, noto que a mais velha fica mais carente, e chega mesmo a manifestar que está cansada do barulho que a bebé faz! Espero que estes dois dias sejam tão bons como o feriado, que foi um dia familiar 5*! 

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Hoje é só pérolas!

- mamã, como é que vamos comer se a mesa não está posta?
- pões tu? A mãe dá-te as coisas. 

No fim de colocar o que lhe dei
- mamã?! Não vamos comer sopa? Faltam as colheres 
- ah! Vamos, vamos. Esqueci-me das colheres!
- ai mamã, que cabeça de alho chocho!!

😂😂
Decididamente tenho de deixar de usar estas expressões com ela!! É como um boomerang! 

Vou rifar a miúda

Interrompe o meu banho, demorado (o único banho longo da semana!), para me dizer:
- mamã, já não há água! 
- foi o teu pai que mandou o recado?
- sim! 
E desatamos as duas a rir! Dorme-se pouco, mas sempre que possível, mantemos a boa disposição!

Criança esperta!

- maninha, eu adoro-te tanto! Mas não chores maninha, para os papás não ficarem cansados!