Como já aqui disse muitas vezes engravidei ao fim de mais de 2 anos a tentar, e já após muita terapia hormonal. A minha menstruação nunca foi regular, assim como a minha ovulação, sendo este o motivo principal da nossa infertilidade como casal. Engravidei espontâneamente (mas não por geração espontânea!!), antes de ir fazer a primeira inseminação. O meu médico ficou super contente mas é óbvio que mal tive a bebé quis que eu tomasse a pílula de amamentação. Eu rejeitei. Conscientemente, e após discutirmos a situação como casal, rejeitei. Preferimos adoptar outras medidas, enquanto fosse preciso, a voltar à pílula (sendo verdade ou não, achamos que ajudou à infertilidade). Mas isto traz ouras questões. Sendo eu uma pessoa bastante irregular em termos de período menstrual, há cálculos nem sempre fáceis de fazer. Nomeadamente quando é expectável que o diabo da menstruação apareça. E isso acarreta muitas vezes aquela dúvida: poderei estar grávida (principalmente quando começo a ter sintomas que tanto dão para um lado como para o outro)? Nas raras vezes, desde que tive a minha filha, que isto aconteceu fico sempre uma ansiedade estranha. Não sei explicar! Se por um lado não quero estar grávida (porque me parece ainda um pouco cedo para o segundo), por outro fico extremamente desiludida quando vejo que não estou. E não consigo interpretar isto muito bem! Sei que existe em mim um medo de não conseguir ter um segundo filho, ou de andarmos novamente a tentar muito tempo, e talvez seja por isso que fico assim! Às vezes questiono-me se eu queria realmente estar grávida e só não o admito para não ficar mais desiludida...
Cabecinha complicada a das mulheres!
Só hoje vi este teu post. Da minha M. grande, engravidei ao fim de dois anos e tal de tentativas, muita estimulação ovárica (já que tinha ovários policísticos) com gonal F. Ela foi concebida naturalmente num ciclo de estimulação. Quando ela nasceu (de cesariana contra a minha vontade) iniciei a pílula da amamentação. Ao fim de um ano deixei completamente a pílula, ciente que não engravidaria sem nova estimulação ovárica. Contrariamente ao por mim esperado, os ciclos, que chegavam a durar 3 meses, passaram a ser regulares mesmo sem pílula, desde então. Ah, e no mês seguinte a ter deixado a pílula, engravidei da m. pequena.
ResponderEliminarAh era tão bom... o meu obstetra até me dizia: "tem cuidado que as mulheres como tu convencem-se que não conseguem ter filhos facilmente e engravidam do segundo num instante". Mas não me parece que vá ser o caso. Não fiz qualquer pílula depois da gravidez. Estive 6 meses até ter a primeira menstruação (e só amamentei em exclusivo menos de 2 meses), e continuo superrrr irregular! oh pá, é uma seca e leva-me a pensar que para ter o próximo filho vai ser outro filme igual!
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