Do Fim de semana

Noites de mais de 9 horas sem interrupção e acordar porque sim, porque já não se tem sono. Dormir com um peso enorme em cima, mas apenas peso do excesso de cobertores, tipo cebola, para fazer face às temperaturas "amenas" desta terra. Alheiras, legumes e castanhas à lareira, a sentir o reconfortante crepitar das chamas enquanto a comida cozinha nas brasas. Acordar com dias lindos e frescos, colocar o nariz fora da porta e sentir a pele a estalar, e olhar para aquelas montanhas imensas com os cumes já brancos da geada. Tomar o pequeno almoço com torradas feitas nas brasas de pão trasnmontano. Cumprimentar toda a gente que passa independentemente de as conhecermos ou não. Ouvir falar sem descanso da apanha da castanha, e dos vários tipos que existem sem entendermos patavina daquilo. Ficar em casa depois das 17h simplesmente porque faz demasiado frio para andar cá fora. Ficar abraçada a ele a olhar as chamas e sentir o calor que emanam. Ver tudo verde, mais do que no Verão, devido à chuva que caiu nos dias antes de lá termos chegado.

É só o que tenho a dizer do fim de semana