domingo, 7 de abril de 2013

Assumir o cansaço

Na generalidade sou uma mulher resistente. Imaginei que não fosse ter depressão pós parto e que apesar do cansaço me ia aguentar bem. E isso é tudo verdade. Mas, também é verdade, que as tardes que passei com a minha mãe, a passear ou a tratar de assuntos nossos, souberam muito melhor e foram bem mais fáceis de aguentar que sozinha. Principalmente quando o descanso à noite foi pouco, ter alguém de confiança que trate do bebé, nos faça companhia, e nos ajude dá muito jeito.

Por isso, mesmo sendo resistente, a minha mãe tem sido preciosa. Pega na bebé, acalma-a, nunca julga a forma como faço as coisas, respeitando sempre o facto de Eu ser a mãe, apesar de inexperiente, e transmite-me a confiança que tudo isto é normal e que nos estamos a sair muito bem. Por tudo isto, e simplesmente por nos amares, um obrigada especial à minha mãe.

Ela não lê o blogue Mas eu faço questão de lhe dizer sempre o quanto a amo e agradecer-lhe..

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5 comentários:

  1. É muito bom poderes contar com a ajuda dela e ela respeitar a forma como tu fazes as coisas :)

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  2. O ter alguém em quem confiar deve ser super importante querida e fazes muito bem em deixar a tua mãe saber o como é importante.

    Beijão enorme

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  3. Aqui venho eu saber as tuas novidades.
    Lá diz o ditado " quem tem uma mãe tem tudo".
    Apesar desses momentos mais depressivos, compensados pela ajuda preciosa da mãe, o teu bebé tenho a certeza que é o teu maior tesouro.
    O meu maridão também não lê, mas continuo a dizer aqui o quanto o amo.
    Bjs

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  4. Eu tive uma grande depressão pós parto da primeira vez. O apoio dos meus pais que estiveram comigo 6 semanas na minha casa foi importantíssimo. Nunca me esquecerei que, como amamentava na sala, a minha mãe se levantava todas as vezes que eu vinha amamentar para me fazer companhia, fosse à 1, às 2, 3, 4, 5, ou a que horas fosse.

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  5. Realmente a minha mãe tem sido fantástica e o seu apoio importantissimo...

    Ninguém está livre de uma depressão pós-parto e ela pode chegar até aos 9 meses a 1 ano após o parto! Eu acho, e espero ter razão, que não vou ter, apesar da atribulação que tem sido com a bebé e a perda do meu pai...

    Acho mesmo que quem conseguir ter o apoio de alguém com quem tenha muita confiança e se sinta bem é super importante! A minha mãe não está sempre cá, mas tem dado uma ajuda incrivel!

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